sexta-feira, julho 14, 2006

keep making questions about it!

A história é de uma menina cuja casa é invadida por lobisomens. Eles não têm nenhum efeito de computador, são tão lobos quanto os lobos, só que providos de alguma inteligência humana, fria e mortal. Um deles mata o "pai" dela. Depois disso, todos vão embora e ela cheia de desespero e medo foge, pra algum refúgio. Mas neste mundo estranho e vasto, não há refúgio, mas buscas sem fim...

O mundo em questão é estranho. Estranho para espectadores que olham para uma poesia como um ninja em pé sobre um caule de uma flor com descrença e desprezo. O mundo não é composto de mar, mas de ar... Continentes têm tantos tamanhos e são tantas as ilhas e são todos todos flutuando no ar sob uma corrente de ar como se zepelins fossem, passeando lentamente (Estariam lentos? Estariam parados? Estariam em velocidade tamanha? Não há como dizer, neste mundo onde algumas, e só algumas compreendiam a natureza e a física deste lugar) sob um céu cheias e cheias de nuvens e chãos fragmentados, e fundo desconhecido. Poucos lugares se comunicavam uns com os outros. Menos ainda mantinham-se comunicadas.

Na ilha desta menina, onde muitos campos e muitas montanhas existiam, existiam também muitas rochas que foram montanhas e com as pedras destas montanhas, ergueram a metrópole, cidade solitária e imensa, tão imensa que até as árvores mendigam, e os campos se desertificam e a mata outrora densa, tornam-se ralas... Há rios que são alimentados pelas chuvas e há lagos e há um lago e um rio na metrópole que recebe dejetos q no fim cai pelo vão infinito da foz deste rio.

E há em volta da metropole a cidade satélite, onde toda a violência e desigualdade tem um lar... Qualquer um que entra ou sai da metrópole passa por este distrito. Qualquer um que tenha atrevimento.

...

E tudo tudo tudo pode ser criado tudo por causa de uma pergunta simples:

E se houvesse um mundo feito de ilhas flutuantes?

E Deus então vai responder: "Haja luz!"

^^

music of the day: Yann Tiersen - La Noyee

""Justo é o sutiã, que oprime os grandes, levanta os caídos, e protege e disfarça os pequeninos!""desconheço (mas se alguém souber me avise!)

segunda-feira, julho 03, 2006

react it!

Com sorriso amarelo quase verde (ou verde quase amarelo, dependendo do ângulo) Jonny sorri para Lady Madona que sai do pizza hut sem sequer saber da existência dele. Insistente, Jonny sai do encosto de seu brilhoso laika azul conversível e tenta fingir que está atravessando a rua, só olhando para indiferente Lady, como quem finge que não quer nada. E Lady Madona, acompanhada de Cecí e Arlinda conversam alegremente fofocas que ninguém pode saber.

Elas entram no carro de Lady Madona (cadillac, 76, conversível também, vermelho crimson, Lady é a motorista de óculos escuros em forma de coração), e ela faz que dá a partida. Não dá. Pois repentinamente, Jonny está encostado na porta de Lady Madona, olhando por cima de seus óculos de caminhoneiro, emitindo olhares variando entre 32, 64 e 49 e falando com chiclete trident canela:

- Hello, mon chér... pronto pra dar um rolé?

Lady Madona, olha através de seus óculos escuros (Porra de óculos escuros!, pensa Jonny, com somente o cérebro tremendo). Não há qualquer revelação de seu rosto. Responde dando a partida no carro:

- Não sei, tenho aula de Tênis...

E partem. Suas amigas não dizem nada, como se assistissem um filme dos anos 70...

Jonny sabe que ela lhe conhece. Se conheceram melhor em uma noite melhor.

E Jonny preferiu que tivesse levado um fora.

music of the day: Pedro Luís e a Parede - Ciranda do Mundo

"Um porco que não voa é apenas outro porco qualquer"
Visto em Porco Rosso, filme de Hayao Miyazaki, mas acho q é ditado de algum domínio, o qual tenho preguiça de encontrar.