Wake up from it!
(Pra que este site não se faça de morto eternamente, e antes que o grafite no caderno se gaste por inteiro)
(Enquanto "estudava" e morria de sono...)
...
Não entendo e pergunto
Recebo e não escuto
A mesa é um criado-mudo
Os livros são filhotes surdos
Crio alguns loucos mundos
Acordo e esqueço de tudo
...
Do petróleo estou filho tornado
A cidade se levanta sob o aço
Descadencio do ritmo do espaço
E a dança me lança a nado
Sou peixe de aéreo lago
E do orgânico magnetizado
...
Penso que devo pensar
Mas paro e penso 2x
Pensando demais passo a passos
passados em léguas passadas
E sem pensar posso parar
E passar para, sem parada,
A passarela sobre a guerra
E passar à rua e pegar a paz
No passível outro lado da via expressa
...
Pretensiosamente / Usou o tempo, / O espaço / E a mente / Pra fazer / O caminho / Até o pico / Da montanha / Que desponta / No horizonte / Do destino / Desses homens; / Mas a âncora / Do navio, / O pavio / Desse tino / Lhe queimou / E lhe fez / Se reter / Dentro de si, / Impedindo-lhe / De abrir / Seu peito / E fazer / Do seu direito / De seguir / Sem se ferir / Um ferimento / Sem tratamento / E fazer-se / Peregrino
...
Perecer na lua de tua terra
É quimera que eu sonho em ter
E os sonhos vagueam na capela
Que pudera eu poder nascer
...
Querido coração
Sua grandiosidade disse a este servo
"Toma teu caminho, não olhes"
Então segui teu conselho.
Portanto estou, no momento,
Num pantanal sem fim.
Papa de mosquito, isca de jacaré,
Uma cobra amputou meu pé
...
Poderoso silêncio
Avô de uma palavra
Tua mão me sara
O corpo de incêndio
Queira mostrar-se nua,
Palavra do homem cego,
Sou mais ou menos teu servo,
Na voz do ar que sussurra.
E, voando, ao susto, caio
E o mundo estranho liberta
E o minuto ávido me impera
E meu sonho nunca é passado
...
Poderoso silêncio
Pai de um murmúrio
Sou filho do súbido
Bastardo de vilipêndio.
Queira mostrar-se una
Querido colo natal
Sou mais ou menos como tal
Tupã é para a lua
O susto acorda o pranto
O pranto busca o consolo
A lágrima consagra-se no solo
E a voz embargada no canto
...
etc.
music of the day: Supercordas - Orquestra de Mil Martelos
(Enquanto "estudava" e morria de sono...)
...
Não entendo e pergunto
Recebo e não escuto
A mesa é um criado-mudo
Os livros são filhotes surdos
Crio alguns loucos mundos
Acordo e esqueço de tudo
...
Do petróleo estou filho tornado
A cidade se levanta sob o aço
Descadencio do ritmo do espaço
E a dança me lança a nado
Sou peixe de aéreo lago
E do orgânico magnetizado
...
Penso que devo pensar
Mas paro e penso 2x
Pensando demais passo a passos
passados em léguas passadas
E sem pensar posso parar
E passar para, sem parada,
A passarela sobre a guerra
E passar à rua e pegar a paz
No passível outro lado da via expressa
...
Pretensiosamente / Usou o tempo, / O espaço / E a mente / Pra fazer / O caminho / Até o pico / Da montanha / Que desponta / No horizonte / Do destino / Desses homens; / Mas a âncora / Do navio, / O pavio / Desse tino / Lhe queimou / E lhe fez / Se reter / Dentro de si, / Impedindo-lhe / De abrir / Seu peito / E fazer / Do seu direito / De seguir / Sem se ferir / Um ferimento / Sem tratamento / E fazer-se / Peregrino
...
Perecer na lua de tua terra
É quimera que eu sonho em ter
E os sonhos vagueam na capela
Que pudera eu poder nascer
...
Querido coração
Sua grandiosidade disse a este servo
"Toma teu caminho, não olhes"
Então segui teu conselho.
Portanto estou, no momento,
Num pantanal sem fim.
Papa de mosquito, isca de jacaré,
Uma cobra amputou meu pé
...
Poderoso silêncio
Avô de uma palavra
Tua mão me sara
O corpo de incêndio
Queira mostrar-se nua,
Palavra do homem cego,
Sou mais ou menos teu servo,
Na voz do ar que sussurra.
E, voando, ao susto, caio
E o mundo estranho liberta
E o minuto ávido me impera
E meu sonho nunca é passado
...
Poderoso silêncio
Pai de um murmúrio
Sou filho do súbido
Bastardo de vilipêndio.
Queira mostrar-se una
Querido colo natal
Sou mais ou menos como tal
Tupã é para a lua
O susto acorda o pranto
O pranto busca o consolo
A lágrima consagra-se no solo
E a voz embargada no canto
...
etc.
music of the day: Supercordas - Orquestra de Mil Martelos
"There is no pleasure in having nothing to do; the fun is in having lots to do and not doing it."
Mary Wilson Little