segunda-feira, setembro 25, 2006

see its hush!

(Aviso que, em virtude de a maldição não combinar muito bem com este post, irei adiá-lo para a próxima postagem. E se caso o coelho me atacar neste meio tempo... pelo menos eu terei morrido travando o bom combate com uma cenoura na mão ou pelo menos como um gentleman, oferecendo-o uma xícara de chá de camomila ou um Oreo)

Estrada amarela
Luzes solitariamente em pares em 2 vias: brancas vindo, vermelhas indo...
Um som contínuo de cidade, mas como se de praia fosse.
Tudo é quieto, tudo silencia.
O viaduto é uma árvore, a cidade é um chão de estrelas caídas... cansadas? perdidas?

!

As estrelas caídas chegam pela auto-estrada em direção à cidade, vermelhas de exaustão, e ao atravesarem a árvore, descansam, se amarelam, se embraquessem, e tomam a auto-estrada e vaporizam-se, prontas para iluminar a noite dos homens, ora reunidas no brilho de uma lua solitária, ora esparsas, como furos de um teto escuro sob o céu iluminador...

Auto-estrada... Aeroporto...

Nada, exceto o Tempo, encerra este momento
Sublime.

music of the night: Thea Gilmore - Saying Nothing

"A Alegria
É toda feita
De melancolias."
Millôr Fernandes - Hai-Kais

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

ainda me surpreendo com vc....

6:54 PM  
Anonymous Anônimo said...

Eu fico feliz demas de ver que ninguem é igual a ninguém.
Tentei ver em vc um outro amigo meu, mas é inútil.
Amo as diferenças e nunca vou fazer escova permanente!!

iihhihi
:D

3:28 PM  

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