drink with it!
Eu começei a pouco (não muito pouco) tempo meu 2o caderno, verde feito... Não me recordo de nada tão simplesmente verde. O 1o tem o guga na capa sorrindo e segurando seu troféu de vencedor.
Dentro não se vê esporte, nem um vencedor. Mas ao contrário do que se pensa, não há lamentos. Bem... há. Mas mt menos. O que há é o que a tia mostra qd corta a semente para os alunos empolgados da pré-escola. É o blues, para o rock. É um blog meu para mim mesmo. Há nele a poesia que o mundo não se interessa. Há a palavra, e aquela frasezinha que se faz quase exatamente na hora em que mergulho (ou seria salto?) para o Sonhar. Aquilo que na lucidez do dia seguinte fico tentando me achar e não encontro.
Apesar de ter começado em agosto do ano anterior, eu considero este caderno meu olá a 2005, esse ano estranho e denso e que tenho começado a dizer "bom... a hora tá chegando..." e ele me diz "espere aí... toma mais uma!".
Eu tomo. Tem tempo. Olho sorrindo pra ele, com olhar lento e começo a conversar... vc sabe... lembrar... é o assunto predileto dos sóbrios. A bebida jamais vai nos deixar bêbados. É o que todo sóbrio pensa, antes de o ano se levantar, abrir a geladeira e tirar dela uma smirnoff........ "me conte alguma coisa sobre antes de me conhecer."
.....
16/ago/2004
E onde está a resposta? Numa caverna? Num castelo?
Qual foi a primeira pergunta já feita por um ser humano?
Os anjos existem e estão aqui?
Os computadores podem trabalhar com outras bases além do Sim e do Não?
Há uma memória fora do físico?
Há magia dentro do real?
Pode o amor inteligentizar?
01/set/2004
E se fizessem uma cidade cujas ruas estejam escritas nas impressões digitais de suas mãos?
13/dez/2004
Então me conta, passarinho
Devo fingir que és real?
Ouço em alto e belo som
Murmurar-me sobre as paixões
E as cantigas e histórias
De maravilhosos povos.
Sei que devo tocar os pés na Terra
E andar olhando o caminho...
Não fique me lembrando! Já sei!
Me diga, ao menos, que isto,
Esta coisa de realidade
Não se distingue com fantasia
Exceto o lado de quem olha.
Diga-me sem rodeios que és verdade.
Pois seria triste ser realista
E espantar um beija-flor
Beijando a flor de minha pele.
28/dez/2004
Apareça
Seu Nome é o mesmo que Deus tanto sussurra.
Seu Nome ecoa inonimável por dentro dos ouvidos
De homens loucos ou de razão enfraquecida
Apareça
Escreva Seu Nome na palma de minha mão
29/set/2004
ESTAMOS PRESTES A DEVOLVER NOSSO DIREITO DE VIVER. NÃO POR DESPREZÁ-LOS, MAS POR... NÃO SEI... CONVENIÊNCIA?
29/ago/2004
Sejamos bonitos.
05/set/2004
Não sei bem o que sentir
Se devo condenar, se devo cossentir (SIC)
Sinto que calado sou mais humano.
Maldita seja minha boca, Maldito seja meu coração!
Preciso, Pai, amaldiçoá-los, enquanto eu me amaldiçoo com eles.
04/nov/2004
E vocês têm idéia do que é viver assim, apenas com letras dos outros? Sem vida Real?
Estou aqui preso por letras! Entendam, pelo amor de Deus! Não tenho face! Não compreendem? Então vou dizer-lhes (não escrever! Não para mim!) minha história. E sem rasuras, para mostrar-lhes!
09/nov/2004
O óculo converge os raios do Sol
Eu vôo em volta dele, frágil
Queimo minha derme
Faço chamas em meus cabelos
Mas eu quero ver o Sol
Ou morrerei de tristeza
E transbordante de nada
..
music of the day: Beto Guedes - A Página do Relâmpago Elétrico
"Sim, inverno, estamos vivos."
Dentro não se vê esporte, nem um vencedor. Mas ao contrário do que se pensa, não há lamentos. Bem... há. Mas mt menos. O que há é o que a tia mostra qd corta a semente para os alunos empolgados da pré-escola. É o blues, para o rock. É um blog meu para mim mesmo. Há nele a poesia que o mundo não se interessa. Há a palavra, e aquela frasezinha que se faz quase exatamente na hora em que mergulho (ou seria salto?) para o Sonhar. Aquilo que na lucidez do dia seguinte fico tentando me achar e não encontro.
Apesar de ter começado em agosto do ano anterior, eu considero este caderno meu olá a 2005, esse ano estranho e denso e que tenho começado a dizer "bom... a hora tá chegando..." e ele me diz "espere aí... toma mais uma!".
Eu tomo. Tem tempo. Olho sorrindo pra ele, com olhar lento e começo a conversar... vc sabe... lembrar... é o assunto predileto dos sóbrios. A bebida jamais vai nos deixar bêbados. É o que todo sóbrio pensa, antes de o ano se levantar, abrir a geladeira e tirar dela uma smirnoff........ "me conte alguma coisa sobre antes de me conhecer."
.....
16/ago/2004
E onde está a resposta? Numa caverna? Num castelo?
Qual foi a primeira pergunta já feita por um ser humano?
Os anjos existem e estão aqui?
Os computadores podem trabalhar com outras bases além do Sim e do Não?
Há uma memória fora do físico?
Há magia dentro do real?
Pode o amor inteligentizar?
01/set/2004
E se fizessem uma cidade cujas ruas estejam escritas nas impressões digitais de suas mãos?
13/dez/2004
Então me conta, passarinho
Devo fingir que és real?
Ouço em alto e belo som
Murmurar-me sobre as paixões
E as cantigas e histórias
De maravilhosos povos.
Sei que devo tocar os pés na Terra
E andar olhando o caminho...
Não fique me lembrando! Já sei!
Me diga, ao menos, que isto,
Esta coisa de realidade
Não se distingue com fantasia
Exceto o lado de quem olha.
Diga-me sem rodeios que és verdade.
Pois seria triste ser realista
E espantar um beija-flor
Beijando a flor de minha pele.
28/dez/2004
Apareça
Seu Nome é o mesmo que Deus tanto sussurra.
Seu Nome ecoa inonimável por dentro dos ouvidos
De homens loucos ou de razão enfraquecida
Apareça
Escreva Seu Nome na palma de minha mão
29/set/2004
ESTAMOS PRESTES A DEVOLVER NOSSO DIREITO DE VIVER. NÃO POR DESPREZÁ-LOS, MAS POR... NÃO SEI... CONVENIÊNCIA?
29/ago/2004
Sejamos bonitos.
05/set/2004
Não sei bem o que sentir
Se devo condenar, se devo cossentir (SIC)
Sinto que calado sou mais humano.
Maldita seja minha boca, Maldito seja meu coração!
Preciso, Pai, amaldiçoá-los, enquanto eu me amaldiçoo com eles.
04/nov/2004
E vocês têm idéia do que é viver assim, apenas com letras dos outros? Sem vida Real?
Estou aqui preso por letras! Entendam, pelo amor de Deus! Não tenho face! Não compreendem? Então vou dizer-lhes (não escrever! Não para mim!) minha história. E sem rasuras, para mostrar-lhes!
09/nov/2004
O óculo converge os raios do Sol
Eu vôo em volta dele, frágil
Queimo minha derme
Faço chamas em meus cabelos
Mas eu quero ver o Sol
Ou morrerei de tristeza
E transbordante de nada
..
music of the day: Beto Guedes - A Página do Relâmpago Elétrico
"Sim, inverno, estamos vivos."
Paulo Leminski
1 Comments:
nem creio q essas coisas acontecem!!!
vc tem um caderno?!=o
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